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Câmara municipal de Diamante promove discussão sobre violência política de gênero

Por assessoria   Sexta-Feira, 30 de Setembro de 2022

A câmara municipal de Diamante abraça e apoia as campanhas que promovem o combate a violência política de gênero, tendo em vista que as mulheres correspondem a mais da metade do eleitorado brasileiro, mas são minoria nas esferas de poder e decisão no Brasil.

Na Câmara dos Deputados, por exemplo, são apenas 15% e, no Senado Federal, a representação não passa de 12%. Esses dados preocupantes colocam o nosso país na 145ª posição no ranking de 193 países em relação à representatividade feminina no parlamento, segundo a Inter-Parliamentary Union (IPU)1. Dentre os países da América Latina, estamos à frente apenas do Haiti. Os impactos da falta de representatividade em cargos eletivos e na esfera política são desastrosos, prejudicando a democracia e a inclusão de temas prioritários voltados aos direitos femininos na agenda pública.

Mas por que estamos tão distantes de uma democracia realmente representativa da participação feminina na sociedade brasileira? Um dos motivos que contribui para afastar as mulheres da vida pública é o que chamamos de violência política de gênero. Levantamento feito com 73 deputadas e senadoras aponta que 80,8% delas já sofreram violência política de gênero e 90,4% acham que essas agressões afastam as mulheres da política.

Na tentativa de mudar esse cenário, em 2021, duas leis aprovadas pelo Congresso Nacional tornaram crime a violência praticada contra as mulheres no meio político. Um avanço importante, mas que precisa ser colocado em prática. Esta cartilha, portanto, busca explicar, de modo bem objetivo, o que é a violência política de gênero e as diversas formas como ela pode se manifestar antes, durante e após as eleições.

É preciso conhecer os direitos e a legislação que trata de política de gênero no Brasil para que se possa combater as agressões e punir quem pratica esse crime. Também ilustrará o passo a passo de como denunciar essa violência ao Ministério Público. Lembre-se: combater essa prática é dever de todos nós. Faça a diferença e denuncie!

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